Imaginem se ela ganha uma medalha olímpica...
Data: 25/ago/2022
Por: Ricardo de Moura
Bósnia e Herzegovina é um país que nasceu da dissolução da Iugoslávia no final dos anos 80 e que participa como entidade separada desde os Jogos de Verão de Barcelona de 1992.
Ainda não ganhou uma única medalha olímpica, que pode vir da Natação.
A história começa com uma menina que tinha cinco anos e meio e seus pais a matricularam em uma escola de natação para que a menina pudesse aprender a nadar e pudesse ir à praia com sua família.
Quase que de imediato, Lana Pudar, se apaixonou pela natação e despertou a atenção dos professores.
Em nenhum momento lhe faltou o apoio incondicional da família e os conselhos do pai, ex-jogador de futebol e atual técnico.
Esportes diferentes, mas as mesmas regras para alcançar o sucesso, disciplina e trabalho duro, porque a habilidade por si só não é suficiente para chegar ao topo.
O início foi difícil, os dois pais trabalhavam, mas sempre encontravam tempo para que a filha pudesse dedicar-se ao que mais gostava. Além disso, não foi fácil encontrar como treinar. Ela só teve o apoio de seus pais e seu clube “Orka Mostar”.
Sem piscina olímpica em Mostar, cidade ao sul da Bósnia e Herzegovina, a jovem de 16 anos passa mais de seis meses longe de casa e da escola para estar pronta para competir.
Lana foi a 19ª. nos 100m borboleta nos Jogos de Tóquio (58,32), 6ª. nos 200m borboleta no Mundial com 2,07,58, em 2022.
E venceu os 200m borboleta no Europeu de Natação, em 2022, com 2,06,81.
Lana, até o momento, tem o 6º tempo no Ranking Mundial de 2022, nos 200m borboleta.
Graças aos resultados de Lana, em Mostar e na Bósnia e Herzegovina, muitos estão praticando a natação. Há muitas crianças que querem ser como ela.
Imaginem se ela ganha uma medalha olímpica…
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