Cenário muito competitivo
Data: 28/ago/2022
Por: Ricardo de Moura
Mais de um século depois que as mulheres competiram pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, o número de atletas no feminino era quase igual ao dos homens em Tóquio 2020. Pela primeira vez, em Paris 2024, a quantidade de participação entre homens e mulheres será igual.
O impulso para a igualdade de gênero – dentro e fora do campo de jogo – ganhou ritmo no Movimento Olímpico nos últimos anos, em parte graças a iniciativas progressivas do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Isso não quer dizer que o cenário competitivo seja o mesmo.
Os dois campos, masculino e feminino, se movimentam de forma diferente.
É preciso um acompanhamento constante para saber a tendência dos resultados.
A diferença de idade no pico de desempenho máximo entre os sexos pode ser explicada pelo início geral da puberdade, cerca de dois anos mais cedo nas mulheres que nos homens.
Observando o cenário atual observa-se que, no presente momento, o Ranking Mundial na Natação de 2022, apresenta melhores resultados que o Ranking Mundial de 2021 em algumas provas.
Em uma análise pontual NAS PROVAS OLÍMPICAS, o masculino apresenta maiores modificações. Das 14 provas, houve melhora em 9 delas. Um avanço de 64%.
O feminino apresenta melhora em 5 provas. Um avanço de 36%.
Dos novos resultados, o nadador mais novo no masculino é o romeno David Popovic, que apresenta melhoras nas provas de 100m e 200m nado livre, com 17 anos. Inclusive com Recorde Mundial nos 100m livre.
A nadadora mais nova, que apresenta melhores resultados em 2022 que os de 2021, é a canadense Summer McIntosh, que tinha 15 anos quando conseguiu os resultados. Ela é a primeira do Ranking Mundial em 2022 nas provas de 200m borboleta e 400m medley.
A invasão de uma nova geração de nadadores com grandes resultados mostra um cenário muito competitivo. No masculino e no feminino.
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