"É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer”.
Aristóteles
Data: 07/out/2022
Por: Ricardo de Moura
As competições de natação servem como um laboratório para novas conquistas. Principalmente nas classes de base.
Por questões biológicas, os resultados nas classes menores devem ser considerados como relativos, nunca absolutos. É o retrato do momento.
Há que se levar em conta os aspectos biológicos, grau de maturação, experiência competitiva, fatores emocionais, entre outras coisas. Por isso mesmo, a comparação entre nadadores, embora seja inevitável, não é produtiva.
Ninguém segue o mesmo desenvolvimento. Uns maturam mais cedo, os parâmetros de força estão mais desenvolvidos. Outros, estão no estirão de crescimento, há o desenvolvimento desordenado do crescimento de braços e pernas, provocando a descoordenação.
Seja em qualquer situação, o nadador deve tentar fazer o máximo. Excelência é um hábito.
As competições são locais onde os nadadores aprendem o valor do trabalho duro, de estabelecer e perseguir metas e outras habilidades para a vida, incluindo lidar com contratempos, desenvolver espírito esportivo, até mesmo enfrentar seus colegas nadadores.
Cometer erros em competições de classes de formação de faixa é um aspecto normal do processo de desenvolvimento de um atleta, que pode ser corrigido ao longo do tempo. O problema é continuar a cometer os mesmos erros. É necessária uma avaliação, objetiva, entendimento e ajuste.
É trabalho do técnico e do atleta se comprometer com esse processo juntos, continuamente, tentando refinar e executar estratégias de prova, em um esforço para melhorar o desempenho.
Uma observação que pode ser executada nessas competições são os fundamentos de saídas e viradas. Observada e medida.
Em segundo, o ritmo de prova.
Vários atletas perdem o ritmo da prova. Principalmente nas provas mais longas. Sair muito rápido ou muito devagar, com alto índice de fadiga precoce ou terminando com reserva de energia.
A saída é treinar ritmo específico de prova, conectando-se com as velocidades e desgastes, frequência e contagem de braçadas e superar a pressão da prova.
Aquecimento bem-feito e preparação mental pré-prova são fundamentais no processo de montar a prova ideal.
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