Coisas de grande valor sem preço
Por: Ricardo de Moura – 25/07/23
No esporte, a medalha em um evento como o Campeonato Mundial tem um grande valor, mas não tem preço.
Avanços e novas conquistas, perpassam as lições deixadas como legados pelos resultados nos grandes eventos esportivos: Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos.
Conta muito a responsabilidade que advém da expressiva visibilidade que o país conquistou no cenário mundial.
Os bilhões de expectadores e os milhares no público presente, que viram a face espetacular e admirável da conquista, enxergaram também as necessidades: Necessidade de multiplicar o feito, de expandir a ideia da modalidade no público mais jovem, de capitalizar o resultado junto a patrocinadores, governo e novos adeptos.
Não se compra uma medalha. Se conquista.
Portugal viveu essa sensação no segundo dia de finais do Campeonato Mundial em Fukuoka, na prova de 50 m borboleta masculino:
1- Thomas Ceccon – ITA – 22,68
2- Diogo Ribeiro – POR – 22,80
3- Maxime Grousset – FRA – 22,82
Parabéns ao nadador, ao Prof. Alberto Silva e equipe técnica e ao Presidente da FPN António Silva.
A China vem mostrando, de forma sutil, suas garras. No dia de hoje, duas medalhas de ouro:
100 m borboleta feminino:
1- Yufei Zhang – CHN – 56,12
2- Margaret Macneil – CAN – 56,45
3- Torri Huske – USA – 56,61
100 m peito masculino:
1- Haiyang Qin CHN – 57,69
2- Nicolo Martinenghi – ITA – 58,72 (TRÍPLICE EMPATE)
Nic Fink – USA – 58,72
Arno Kamminga – HOL – 58,72
Os Estados Unidos ganharam sua primeira medalha de ouro em Fukuoka, na prova de 200 m medley feminino:
1- Kate Douglass – USA – 2,07,17
2- Alex Walsh – USA – 2,07,97
3- Yiting Yu – CHN – 2,08,74
Em comparação com os resultados de 2022, das provas realizadas na segunda etapa, somente a prova de 100 m peito masculino foi mais forte que a edição de 2022.
Hora de reavaliar caminhos, estratégias, condutas, comportamentos, investimentos. Uma boa análise agora, será determinante para o resultado em Paris.
E segue o baile…