A importância em observar o junior
Gotas de Netanya
Por: Ricardo de Moura
Data: 04/SET/2023
Muitos estudos encontram evidências para aceitar a hipótese de que os nadadores que obtiverem melhores desempenhos na classe Junior, a nível internacional, terão maior probabilidade de atingir um padrão mais elevado na classe senior e que uma progressão anual desempenho no júnior interfere positivamente nas chances de sucesso na classe absoluta.
A melhora anual do desempenho do atleta é um fator importante para aumentar a probabilidade de atingir os mais altos níveis de competição internacional. Atletas juniores com classificações mais baixas precisam de uma taxa de melhoria de desempenho maior do que aqueles atletas com classificações mais altas, a fim de recuperar o atraso e aumentar a probabilidade de ganhar uma medalha nos níveis absolutos ( Pyne et al., 2001 ).
A nível individual, observar o desenvolvimento longitudinal do atleta. A nível coletivo, as classificações para as finais e a melhora entre os tempos de inscrição, tempos de competição e resultados obtidos entre as eliminatórias e finais.
Na primeira seletiva, no dia de hoje, os Estados Unidos foram os únicos a classificarem todos os atletas para as finais.
O Brasil classificou os dois revezamentos: 4×100 m livre masculino (6º – 3,21,95) e 4×200 m livre feminino (6º – 8,15,63) para as finais e Samuel Lopes (7º – 55,30) para a semifinal dos 100 m costas masculino.
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Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
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