Uma fantástica evolução
Gotas Olímpicas
Por: Ricardo de Moura
Data: 16/OUT/2023
A presente postagem teve inspiração na abordagem do amigo Waldyr Mendes Ramos sobre os resultados do Pan de 1967 (Winnipeg):
“Foi a minha primeira competição internacional. Estava com 17 anos e havia iniciado na natação aos 13 anos de idade. Nunca havíamos nadado em piscinas com raias anti-turbulência, nem com óculos de natação. Muito obrigado, @ricardo_de_mou por trazer à tona a história dos jogos Pan Americanos”.
As décadas de 1950 e 1960 viram muitos avanços na natação, à medida que novas técnicas e provas foram introduzidas. O nado borboleta foi disputado pela primeira vez em 1956 nas Olimpíadas de Melbourne. Em 1968, o número de eventos saltou de oito para 14 para mulheres e de 10 para 15 para homens.
As décadas de 1970 e 1980 viram a ascensão de nadadores excepcionais como Mark Spitz , Matt Biondi , Michael Gross e Kristen Otto . Suas conquistas e feitos servem como legado aos principais atletas da atualidade, como Katie Ledecky e, claro, Michael Phelps, o atleta olímpico mais condecorado de todos os tempos, tendo conquistado 28 medalhas (foi quem quebrou o recorde de Spitz de sete medalhas de ouro consecutivos em uma edição de Jogos Olímpicos.
Ledecky ganhou sete medalhas de ouro olímpicas e 19 medalhas de ouro em campeonatos mundiais. Ela é a atual recordista mundial nos 800 e 1.500 metros nado livre feminino (piscina longa).
Novas técnicas, tecnologia, métodos avançados de treinamento, piscinas com construção hidrodinâmica e trajes tecnológicos permitiram que os atletas nadassem muito mais rápido do que antes.
Óculos de natação foram introduzidos em meados da década de 1960.
Nas Olimpíadas de 1976, os nadadores foram oficialmente autorizados a usar óculos de proteção. Embora tenha demorado um pouco para os nadadores se acostumarem com o hábito, o uso se tornou comum.
O esporte, através da tecnologia, continua a construir e adicionar peças à sua história.
A natação já percorreu um longo caminho desde o seu início.
Continua a ser um dos esportes mais assistidos durante os Jogos Olímpicos.
O sucesso do presente e do futuro devem ser atribuídos às lutas de atletas e técnicos que nos precederam. Os desafios do início estimularam a inovação e o avanço das técnicas, instalações, metodologia e controle de treinamento nos permitem competir no nível que fazemos hoje.
Devemos revelar os momentos difíceis, ser gratos e trabalhar para valorizar e relembrar a fantástica história da natação.
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Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
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