A rainha dourada do Pan
Gotas Pan-americanas/Resultados
Por: Ricardo de Moura
Data: 25/OUT/2023
Maggie Macneil, do Canadá, ganhou a 5ª medalha de ouro na competição, no revezamento 4×100 m 4 estilos feminino. Maggie fez uma parcial de 55,83 no nado borboleta, desequilibrando a disputa. As outras componentes: Daniele Hangus, costas, 1,00,97; Rachel Nicol, peito, 1,07,14 e Mary Harvey, crawl, 53,82 – 1. Canadá, 3,58,76; 2. USA – 3,59,39; 3. México, 4,04,73.
Maggie ganhou 7 medalhas no evento: 5 de ouro (50 m e 100 m nado livre; 100 m nado borboleta, 4×100 m nado livre e 4×100 m 4 estilos); 1 de prata (4×100 m 4 estilos misto) e 1 de bronze (4×100 m nado livre misto).
Guilherme Costa conseguiu sua quarta medalha de ouro nesta edição do Pan. Foi nos 1500 m nado livre masculino: 1. Guilherme Costa (BRA), 15,09,29; 2. John Gallant (USA), 15,12,94; 3. Alfonso Mestre (VENEZ), 15,19,60.
O tempo que garantiu a vitória foi muito acima do melhor de Guilherme, 14,48,53, feito no Campeonato Mundial de 2022.
Na primeira prova do último dia, vitória da americana Rachel Stiege, 16,13,59, novo Recorde Pan-americano. Em segundo, Kristel Kobrich, do Chile, 16,14,59 e em terceiro, Viviane Jungblut, do Brasil, 16,19,89.
A prova de 1500 m nado livre feminino entrou no programa do Pan em 2019. O Brasil não pegou medalha na ocasião. Assim, Viviane é a primeira brasileira a ganhar medalha nessa prova em Pan.
Nos 200 m nado medley feminino, dobradinha canadense: 1. Sydney Pickren (CAN), 2,09,04 (Recorde Pan-Americano); 2. Mary Harvey (CAN), 2,11,92; 3. Helen Noble (USA), 2,14,19.
Nos 200 m nado medley masculino, outra vitória canadense: 1. Finlay Knox (CAN), 1,58,74; 2. Arsenio Bustos (USA), 1,59,89; 3. Leonardo Coelho (BRA), 2,00,58.
Vitória americana na última prova, 4×100 m 4 estilos masculino: 1- USA – 3,33,29; 2. Brasil – 3,35,12; 3. Canadá – 3,35,72.
Quadro de medalhas: 1. USA (19 de ouro, 17 de prata e 10 de bronze – 46); 2. Canadá (11 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze – 25); 3. Brasil (7 de ouro, 7 de prata e 11 de bronze – 25).
O Brasil conseguiu menos 7 medalhas em relação aos Jogos de 2019. Inclusive, 4 medalhas a menos de ouro, e perdeu uma posição na classificação. Ficou em 2º em 2019 e em 3º em 2023.
O Canadá conseguiu mais medalhas de ouro no feminino que os Estados Unidos.
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Foto: Archysports
Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
Divulgação ISE – Reprodução autorizada pelo autor
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