Do Pan para Paris
Gotas Olímpicas
Por: Ricardo de Moura
Data: 06/NOV/2023
Com baixa visibilidade, terminaram os Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, mesmo com o advento da internet e redes sociais. O Pan, pela primeira vez desde 1995, não teve televisionamento em direto pela TV aberta.
O Brasil, a exemplo de 2019, terminou em segundo no quadro de medalhas, com ampliação nas conquistas. Passou das 168 (54 de ouro, 45 de prata e 69 de bronze), para 205 medalhas (66 ouros, 73 pratas e 66 bronzes.
Mais uma vez, como ocorre desde o ano de 1995, a natação foi o esporte que mais conquistou medalhas para o país: 1- Natação (+ maratona aquática) – 27 medalhas (7 ouros, 8 pratas e 12 bronzes); 2- Atletismo – 23 medalhas (7 ouros, 10 pratas e 6 bronzes); 3- Judô – 16 medalhas (7 ouros, 3 pratas e 6 bronzes); 4- Ginástica artística – 14 medalhas (3 ouros, 9 pratas e 2 bronzes); 5- Ginástica rítmica – 13 medalhas (8 ouros, 4 pratas e 1 bronze).
Já, em conquista de medalhas de ouro, a Ginástica Rítmica foi o destaque: 1- Ginástica rítmica – 8 ouros; 2- Atletismo – 7 ouros; 3- Judô – 7 ouros; 4- Natação – 7 ouros; 5- Boxe – 4 ouros.
O desempenho do Brasil em 2023 mostrou que, pela primeira vez na história do Pan, as mulheres conquistaram mais medalhas do que os homens.
Das 66 medalhas de ouro conquistadas, as mulheres foram responsáveis por 33 deles, sendo 29 no masculino e quatro em disputas mistas. No total, 95 para as mulheres, 92 para os homens e 18 para as equipes mistas.
O que isso representa para Paris?
Difícil afirmar, já que os cenários são muito diferentes.
Fazendo uma comparação entre as medalhas conquistadas pelos países no Pan de 2019 e os Jogos Olímpicos de 2021, tivemos:
JOGOS PAN-AMERICANOS 2019:
1- USA – – 292 (121 de ouro, 86 de prata e 85 de bronze)
2- BRASIL – 168 (54 de ouro, 45 de prata e 69 de bronze)
3- CANADÁ – 152 (35 de ouro, 64 de prata e 53 de bronze)
4- MÉXICO – 137 (38 de ouro, 37 de prata e 62 de bronze)
5- CUBA – 99 (33 de ouro, 27 de prata e 39 de bronze).
JOGOS OLÍMPICOS 2021:
1. USA– 133 (39 de ouro,41 de prata e 33 de bronze)
11. CANADÁ – 24 (7 de ouro, 6 de prata e 11 de bronze)
12. BRASIL – 21 (7 de ouro, 3 de prata e 8 de bronze)
14. CUBA – 15 (7 de ouro, 3 de prata e 5 de bronze)
84. MÉXICO – 4 (4 de bronze).
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Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
Divulgação ISE – Reprodução autorizada pelo autor
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