Revezamento 4x100m nado livre masculino
Gotas Olímpicas
Por: Ricardo de Moura
Data: 29/JUN/2024
Os Estados Unidos são os grandes vitoriosos na prova de revezamento 4x100m nado livre masculino na natação nos Jogos Olímpicos.
A equipe foi campeã em todas as Olimpíadas, de 1964 a 1996.
A primeira derrota nessa prova foi em 2000 (Sydney), quando a Austrália foi a vencedora.
Nesse ano, ocorreu a única medalha olímpica do Brasil nesse revezamento, o bronze.
Em 2004, a África do Sul conquistou uma vitória surpreendente. Em 2008, a espetacular vitória americana quando Jason Lezak ultrapassou Alain Bernard para surpreender o mundo, que já esperava a vitória francesa. No ano de 2012, venceu a França.
Em 2016, chega Caeleb Dressel, que disputaria duas finais olímpicas e três finais de campeonatos mundiais, quando os Estados Unidos conquistaram o ouro nelas todas.
No Mundial de 2023, sem Dressel, os americanos conquistaram o bronze, ficando atrás da Austrália e da Itália.
Na semana passada, em Indianápolis, Dressel marcou 47,53 nos 100m nado livre. Ficou em 3o lugar e isso o fez voltar a fazer parte da equipe americana do 4x100m nado livre em Paris.
Dressel se junta às estrelas recentes Chris Guiliano e Jack Alexy, que venceram os 100m livre.
Conforme a teoria, ao somar os melhores tempos de cada país durante o período de classificação para Paris, os americanos têm uma vantagem em relação às outras equipes, uma vez que possuem 6 atletas na faixa de 47 segundos (4 titulares e dois reservas).
É claro que tudo é uma teoria, já que o resultado da prova dependerá de diversos fatores, como a troca de nadadores, o estado emocional e a situação individual de cada nadador.
No total da soma teórica, o Brasil ocupa o nono lugar.
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Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
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