Natação e o controle de doping

Segundo a World Aquatics, 854 atletas, sendo 463 homens e 391 mulheres, de 187 países, incluindo os Atletas Neutros Individuais e a Equipe Olímpica de Refugiados do COI (Comitê Olímpico Internacional), competirão nas provas de natação dos Jogos Olímpicos de Paris.

A China convocou 31 atletas para competir na natação em piscina.

Os melhores nadadores chineses estão sendo submetidos a testes de substâncias ilícitas sob uma vigilância rigorosa, mais do que qualquer outro país na preparação para as Olimpíadas de Paris.

A informação foi divulgada depois que o nutricionista da equipe chinesa disse, em uma postagem nas redes sociais, que os integrantes da equipe fizeram quase 200 testes nos últimos 10 dias desde que chegaram à França.

A natação global foi afetada pela notícia em abril de que 23 nadadores chineses testaram positivamente trimetazidina (TMZ) antes das Olimpíadas de Tóquio em 2021. Os atletas não foram banidos temporariamente e autorizados a competir devido à aceitação da justificativa da China de que se tratava de um caso de contaminação.

No início deste mês, a World Aquatics anunciou que os nadadores chineses que competirão nas Olimpíadas de Paris realizarão testes de drogas pelo menos “oito vezes” até o início da competição no sábado.

Dos 20 melhores nadadores testados em 2023, todos eram chineses, incluindo vários medalhistas olímpicos.

Qin Haiyang, recordista mundial dos 200m nado peito e campeão mundial dos 50m, 100m e 200m nado peito, foi um dos 23 nadadores que testaram positivo para o TMZ há três anos.

Conforme os registros da World Aquatics, gerenciados pela Aquatics Integrity Unit, Qin foi submetido a 46 testes de drogas no ano passado, o maior número entre todos os nadadores do mundo.

Qin, que mal competiu na natação de longa distância (piscina de 50 metros) em 2022, ganhou medalhas de ouro nas provas de 50m, 100m e 200m peito no campeonato mundial do ano passado no Japão.