O futuro dos esportes está nas nuvens
Gotas Olímpicas
Por: Ricardo de Moura
Data: 20/SET/2024
Os esportes estão cada vez mais orientados por dados.
Do acompanhamento do público à análise do desempenho do atleta e à estratégia no jogo ou prova, os dados se tornaram fundamentais para como o mundo dos esportes opera.
Na verdade, espera-se que o mercado de análise esportiva cresça de US$ 2,5 bilhões em 2021 para US$ 8,4 bilhões até 2026.
Mais do que nunca, as organizações esportivas necessitam de acesso fácil e ágil a esses dados e conteúdo – que parecem ter um armazenamento inesgotável.
No entanto, as abordagens tradicionais, por questões de espaço, custo e demora no processo de uso de armazenamento local não são mais suficientes.
Equipes esportivas que necessitam de acesso constante aos seus dados estão começando a procurar soluções de nuvem flexíveis e sustentáveis para melhorar seus recursos de armazenamento e arquivamento de dados.
Isso é geralmente apresentado como uma configuração multicloud, uma abordagem que combina nuvens públicas e privadas para diminuir despesas, evitar o bloqueio de fornecedores e otimizar o desempenho.
Organizações esportivas que dependem de análise de dados para impulsionar o desenvolvimento de atletas e estratégias aplicadas precisam de acesso fácil e rápido a esses dados antes que eles se tornem obsoletos.
Ser capaz de acessar dados seguros na nuvem para reunir insights práticos em tempo real pode ser a diferença entre uma vitória e uma derrota para algumas modalidades esportivas.
No entanto, o excesso de dados gerado por esses sistemas de vigilância sobrecarrega as infraestruturas de TI e os orçamentos de armazenamento existentes em muitas organizações.
A demanda por armazenamento em nuvem no setor esportivo aumentará à medida que o número de dados gerados no mundo esportivo continuar a crescer.
Embora não se possa prever o futuro do setor de análise esportiva, sabemos que as equipes vão se afastar de sistemas tradicionais e antigos e adotar a nuvem para realmente aproveitar o poder de seus dados.
Palavras chave: Esporte; Futuro; Tecnologia; Nuvem.
Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
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