Responsabilidade
Gotas Olímpicas
Por: Ricardo de Moura
Data: 15/Jan/2025
Após as eleições de algumas entidades esportivas, onde os atletas puderam votar, começa a segunda etapa do jogo. A gestão, a supervisão da administração e os resultados alcançados durante o ciclo olímpico pelas modalidades olímpicas. Não importa se o candidato que os atletas escolheram foi vitorioso ou não. É necessário fazer valer o direito de voto e a participação da Comissão de Atletas na administração da entidade. Em cada uma das ações estará a digital dos atletas, que fazem parte da Comissão de Atletas e participaram do processo de escolha do novo presidente. O direito alcançado traz consigo responsabilidades. Na construção do calendário, na condução das competições, no planejamento estratégico, na aplicação dos recursos, no acompanhamento e controle das ações técnicas e administrativas e na comunicação. A opção feita pelos próprios atletas na escolha de seus representantes sugere que os eleitos sejam parte ativa da gestão da entidade. Com importantes conquistas, vêm grandes responsabilidades. Cada vez mais as instituições esportivas se dão conta – infelizmente, do pior jeito – de que o cenário agora é outro. Se, por um lado, tudo é feito com mais precisão, mais controle, mais agilidade, mais comunicação, mais resultados, etc., também a parte negativa aparece muito mais. E, agora, a pergunta: os atletas vão entrar pra valer nessa questão? |
Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
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