Tudo começa com uma paixão, muitas vezes na infância.
Uma observação dos Jogos Olímpicos na televisão, a admiração por um atleta ou simplesmente o amor pela prática do esporte.
O início é marcado por treinos dedicados, muitas vezes em instalações modestas, com o apoio de pais e primeiros treinadores que plantam a semente da ambição.
A jornada olímpica exige anos de treinamento árduo e consistente. São incontáveis horas de dedicação com renúncia a atividades sociais, adaptação à rotina escolar ou profissional e ao treinamento, lidar com lesões e frustrações.
O apoio da família, dos amigos e de uma equipe multidisciplinar (técnico, preparador físico, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista) torna-se essencial para sustentar a motivação e superar os obstáculos.
A odisseia de ganhar uma medalha olímpica é uma saga pessoal de resiliência, paixão e busca pela excelência.
É uma jornada que inspira milhões de pessoas ao redor do mundo.
A espera do brasileiro Bruno Fratus terminou no dia 01/08/2021, conquistando sua primeira medalha olímpica durante a última sessão das Olimpíadas de Tóquio.
Em Londres, 2012, perdeu a medalha por 2 centésimos para Cesar Cielo – 4º lugar (21,61) e em 2016, ficou em 6º, com 21,79.
Fratus, mesmo com medalhas em Campeonatos Mundiais, nos Jogos Pan-Pacíficos e nos Jogos Pan-Americanos, ele nunca havia conquistado uma medalha olímpica até aquela noite.
O atleta em Tóquio, então com 32 anos, terminou em terceiro lugar na final dos 50 metros livres masculino, com 21,57 segundos e conquistando a medalha de bronze.
ASSIM, SE TORNAVA O NADADOR DE PISCINA MAIS VELHO DA HISTÓRIA A GANHAR SUA PRIMEIRA MEDALHA OLÍMPICA, com 32 anos e 32 dias.
Em 2022, no Mundial de Esportes Aquáticos em Budapeste, Fratus tornou-se o primeiro nadador a atingir 100 VEZES o tempo abaixo de 22 segundos nos 50m livre.
O nadador enfrentou problemas de saúde mental ao longo de sua carreira.
Hoje, fora das competições, atua como Embaixador da Saúde Mental do Comitê Olímpico internacional.