O Troféu Maria Lenk de Natação, principal evento do calendário nacional da modalidade, começou sua primeira etapa, nas eliminatórias da manhã, com 1h hora e 44 minutos de atraso, devido à ausência das ambulâncias obrigatórias no local.
O atraso gerou frustração e ansiedade nos atletas, prejudicando seu aquecimento e preparação mental para as provas.
Além disso, alterou o cronograma do dia, afetando o planejamento de atletas, técnicos e da própria organização.
Atraso significativo que acabou impactando na imagem do evento, da modalidade, transtornos de falta de comunicação e transmissão ao vivo do evento.
Nas finais, à tarde, o duelo esperado entre Sam Short e Guilherme Costa deu vitória de ponta a ponta para o australiano Sam. Guilherme Costa e Stephan Steverink fizeram índices para o Mundial de Singapura.
Na prova de 400m nado livre feminino, como era esperado, as duas primeiras colocadas, Mafe Costa e Gabrielle Roncatto repetiram as colocações do ano passado no evento e conseguiram índices para Singapura.
Nas outras provas, como os 100m borboleta feminino e masculino e os 100m peito feminino e masculino, nenhum atleta atingiu o índice exigido.
O problema de atraso e organização, o baixo nível técnico, o pequeno número de índices alcançados em diversas provas no primeiro dia gera preocupação em relação à formação da equipe brasileira para as competições internacionais.
Isso pode levar a uma reavaliação das expectativas e estratégias para os próximos dias do Troféu, aumentando a pressão sobre os atletas restantes para alcançar as marcas necessárias.
Para os atletas individualmente, não alcançar o índice pode significar a perda da oportunidade de competir ao nível internacional, impactando suas carreiras e desenvolvimento.
O número elevado de nadadores, a grande maioria, não consegue melhorar suas marcas de inscrição.
Hora de rever programas de trabalho e calendário.
Salve-se quem puder.