Sonho sonhado
Data: 03/jul/2022
Por: Ricardo de Moura
Jovens nadadores sonham com os Jogos Olímpicos e se inspiram em medalhistas de ouro e ex-campeões. Esses jovens nadadores são normalmente selecionados com base em seu desempenho em competição relacionado à idade, em vez de progressão de preditores relacionados a antropometria, variáveis biomecânicas e eficiência de nado a partir dos 12 anos de idade. O processo de desenvolvimento de nadadores de elite apresenta grandes variações entre os indivíduos.
Durante o período de 1998 a 2016, a CBDA fez mais de 10.000 avaliações, em três gerações diferentes de nadadores em Clínicas, Treinamentos Internacionais e Treinamentos em Altitude, sob a supervisão do Dr. Marcus Bernhoeft, e repassados e discutidos com os técnicos.
Associados às avaliações, os tempos de provas podem ser comparados objetivamente entre diferentes eventos, observando-se o ciclo de braçadas e distância da prova, para identificar pontos fortes e fracos individuais e prever potencial futuro.
ciência, a A tecnologia e a expertise técnica farão toda a diferença.
A prova mais longa da natação é a de 1500 m nado livre.
O que o nadador infantil, o nadador juvenil e o campeão do mundo têm em comum nessa prova? Usam um padrão de ritmo adequado para usar a energia da maneira mais eficiente durante a prova para buscar o melhor resultado.
Todos os campeões mundiais escolhem um ritmo em forma de U invertido semelhante (masculino e feminino), com um início e final mais rápidos e um ritmo forte e estável dos 50 m aos 1400 m. A importância do ritmo na natação em relação aos outros esportes vem em função da baixa eficiência mecânica e propriedades específicas da água. O recorde mundial dos 1500 m livre (14,31,02) é maior que o recorde mundial do atletismo nos 5000 m (12,35,36).
Teoricamente quanto mais novos, maiores alterações.
O desenvolvimento de talentos, sem dúvida, envolve muitos fatores: genética, economia, suporte disponível, qualidade e quantidade de prática acumulada com a idade, habilidade…
Os técnicos devem avaliar os resultados insatisfatórios com cuidado e ajudar os atletas a construir uma rotina de competição e autoconfiança.
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