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Medo da água

Data: 06/01/23

Por: Ricardo de Moura

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o afogamento é responsável por cerca de 236.000 mortes a cada ano em todo o mundo.

O afogamento é comum em piscinas, ofurôs, correntes de água natural, banhos de mar e, entre recém-nascidos e crianças pequenas, em banheiros, banheiras, tinas de água ou líquidos de limpeza. Para cada morte por afogamento ocorrem cerca de 4 quase afogamentos que necessitam de hospitalização.
Aprender a nadar é uma apólice de seguro.

Muitas pessoas têm medo da água.
A maioria das pessoas que têm medo da água sofreram um trauma.

Quando se trata de ensinar a nadar, em pessoas com fobia branda de água, o método mais eficiente é o da dessensibilização sistemática, que consiste na exposição da pessoa ao objeto desencadeante da fobia, no caso a água, de forma lenta e gradual.
A pessoa evita em um primeiro momento, mas, depois, a situação passa a ser controlada e a prática torna-se prazerosa.

A adaptação da pessoa fóbica na água deve acontecer sem nenhuma imposição, da forma mais natural possível, pois só assim há condições do medo ou fobia ser superado.

Em casos mais graves, o tratamento adequado deve ser feito por um psicólogo, ou até mesmo um psiquiatra, complementado pelo trabalho desenvolvido na piscina por um professor de natação especializado.

Não se deve, de forma nenhuma, tentar dessensibilizar uma pessoa jogando-a na água à força.

Esse método, além de primitivo e perigoso – coloca a vida da pessoa em perigo – provoca o aumento da fobia.
Uma ação como essa só demonstra a ignorância sobre o que é a fobia.

Pesquisas apontam que as mulheres têm maior propensão a desenvolver fobias que os homens. No caso do medo de água, a faixa etária com maior incidência de fobias está entre os 40 e 60 anos e grande parte dessas mulheres apresenta algum histórico traumático.

No início, para qualquer idade, tudo começa com um banho de piscina, à vontade, sem nenhuma pressão. Piscina rasa e água aquecida (que relaxa) são pontos recomendáveis.
Com crianças, pode-se iniciar fazendo com que ela fique sentada na borda da piscina, só tocando a água com os pés.
A maior dificuldade na superação do medo em relação à água está na submersão da cabeça, que é o centro nervoso do corpo. O primeiro passo, após ambientação inicial, é aprender a controlar a respiração e a lidar com pressão para não permitir a entrada da água nos orifícios da cabeça.

O segundo o passo é aprender a boiar.
Aprender a respirar na água e flutuar são pontos-chave na natação.

Divulgação ISE – Reprodução autorizada pelo autor
O conteúdo do texto é de inteira responsabilidade do autor.

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