Grau de dificuldade dos índices olímpicos
Data: 24/mar/2023
Por: Ricardo de Moura
Os índices para a natação nos Jogos Olímpicos de Paris, apresentam alguns desequilíbrios a nível de grau de dificuldade: índices fortes e provas com o mesmo índice das Olimpíadas de Tóquio em 2020.
Na maioria delas, os índices são mais rápidos. Em alguns casos, muito mais rápidos.
Os tempos para os 400 metros livre feminino, 100 metros borboleta, 200 metros borboleta, 200 metros costas e 400 livre são os mesmos de Tóquio, mas os 800 metros livre são quase sete segundos mais rápidos, enquanto os 1500 metros livres são 22 segundos mais rápidos.
Vamos focar no índice A (para inscrição de dois nadadores por prova).
Aplicando a Tabela de Pontos da FINA, os dois índices, teoricamente, com o maior grau de dificuldade são os 200 metros peito, tanto no masculino quanto no feminino.
Os índices, teoricamente com os menores graus de dificuldade são: no feminino, 200 m costas. No masculino, os 50 m livre.
Fazendo uma comparação hipotética, a tabela do masculino é mais forte que a do feminino.
Observando as duas tabelas, os 5 índices mais fortes (maior número de pontos na Tabela FINA) são todos no masculino: 200 peito (916), 400 livre (913), 100 livre (910), 1500 livre (903) e 200 medley (902).
Os 200 peito feminino, a prova com o maior grau de dificuldade, segundo a Tabela de Pontos da World Aquatics, tem 900 pontos.
A prova de 1500 livre feminino, mesmo tendo diminuído 22 segundos em relação ao índice de Tóquio 2021, ficou entre as 3 provas com o menor grau de dificuldade: 1500 livre (856), 200 borboleta (853) e 200 costas (846).
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