A PISCINA PODE INFLUIR NO RESULTADO
Por: Ricardo de Moura
No Troféu Brasil de Natação, no dia de ontem, na primeira etapa, o principal nadador brasileiro da atualidade, Guilherme Costa, medalha de bronze no mundial de 2022, nos 400 m livre, afirmou que não havia gostado do tempo e apontou a temperatura da água como um dos fatores negativos do seu resultado.
Somente os nadadores conhecem e entendem a sensação de uma piscina rápida.
Os nadadores referem-se constantemente às piscinas como rápidas ou lentas.
Como definir uma piscina rápida ou lenta? Isso vem da cabeça do nadador ou de fatos reais?
O desenvolvimento na tecnologia de piscinas contribuiu para tornar as piscinas mais rápidas.
Nem todas as piscinas são construídas da mesma forma. Algumas são mais lentas e outras são mais rápidas.
Fatores como profundidade da piscina, temperatura da água, desenho da calha, tamanho, dimensão e largura da raia, blocos de saída, circulação da água…
A temperatura da água é um fator importante a ser considerado, especialmente quando a água está muito quente. A temperatura perfeita da piscina pode afetar o desempenho.
De 25ºC à 28ºC: De acordo com a regra FR 2.1.13 da FINA, essa é a faixa de temperatura oficial que piscinas devem apresentar na água.
Qualquer coisa mais fria pode dificultar a natação bem (se é que é possível!) E temperaturas acima disso levam ao superaquecimento.
Parece que o Nadador Guilherme Costa estava com a razão. Quanto mais longa a prova maior a sensação e o desgaste. Hoje pela manhã foram realizadas as series mais fracas dos 1500 m livre masculino. Vários atletas reclamaram do mesmo motivo: água muito quente.
Hoje pela manhã, foi visto por vários técnicos de natação que estão presentes ao evento, a colocação de cubos de gelo na piscina, na tentativa de resfriar a água.
Essa iniciativa, ao que consta, não vai solucionar.