Prova com muita história de medalhas
Gotas Pan-americanas
Por: Ricardo de Moura
Data: 23/OUT/2023
Em Jogos Pan-Americanos, a prova individual em que o Brasil mais conquistou medalhas foi nos 100 m nado livre masculino, que está no programa do Pan desde a 1ª edição, em 1951. Foram 11 medalhas: 6 de ouro, 1 de prata e 4 de bronze.
A primeira medalha nos 100 m nado livre masculino em Pan veio com a prata de José Aranha, em 1971.
Gustavo Borges é o nadador brasileiro com o maior número de medalhas na prova: 4 (2 de ouro, 2 de bronze).
O Brasil conquista medalhas nessa prova, de forma consecutiva, desde 1991: 1991 (ouro – Gustavo Borges); 1995 (ouro – Gustavo Borges e bronze – Fernando Scherer); 1999 (ouro – Fernando Scherer e bronze – Gustavo Borges); 2003 (bronze – Gustavo Borges); 2007 (ouro – Cesar Cielo); 2011 (ouro – Cesar Cielo); 2015 (bronze – Marcelo Chierighini) e 2019 (ouro – Marcelo Chierighini).
Além disso, o “coletivo” da prova, o revezamento 4×100 m nado livre masculino, é a prova que mais medalhas conquistou para o país (13): são 8 medalhas de ouro, 2 de prata e 3 de bronze.
Com a vitória nessa prova em 2023, o Brasil passou a ser o país com o maior número de vitórias na prova, em Pan, que vence essa prova de revezamento, de forma consecutiva, desde 1999.
Pelo retrospecto do que ocorreu na prova de 4×100 m nado livre masculino, no primeiro dia, com vitória do Brasil, temos o seguinte cenário:
Guilherme Caribé (BRA), que tem o terceiro tempo de inscrição (48,18), abriu em primeiro (48,45), 4 centésimos à frente do americano Jonathan Kulow (48,45).
O melhor tempo das parciais da prova, entre todos os nadadores foi do brasileiro Marcelo Chierighini (48,00), que tem o melhor tempo de inscrição (47,86).
O segundo tempo de inscrição é do americano Curry Brooks (47,90), que fez 49,00 na parcial do revezamento dos USA (equipe vice-campeã).
Grandes chances de mais medalhas brasileiras nessa prova na história do Pan.
O jogo é jogado e lambari é pescado. A conferir.
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Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
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