Expectativa, previsão e realidade
Gotas Olímpicas
Por: Ricardo de Moura
Data: 3/MAI/2024
Sempre estamos tentando prever como será o futuro.
Um especialista é apenas um pouco melhor do que um leigo.
O que provoca tantos erros em previsões. Em primeiro lugar a teimosia. Outras: a crença de que tendências devem sempre continuar, a falta de isenção e de humildade para aprender com erros enquanto tentamos prever o que ocorrerá.
A expectativa do Comitê Olímpico do Brasil era ter uma delegação brasileira em Paris, com cerca de 300 a 330 atletas.
A menos de 90 dias, a projeção se torna quase inviável com as pouco mais de 200 confirmações até agora. Para Tóquio o Brasil levou uma delegação de 301 atletas.
O COB afirmou que não faltou apoio, com a convicção de tudo proposto em relação à preparação dos atletas, às necessidades, sejam profissionais, sejam de equipamentos, foi proporcionado. Continuaremos a oferecer antes e durante os Jogos. “Não tive nenhuma reclamação de confederação, de equipes, de atletas”, afirmou o presidente da entidade.
Como forma de recompensar e incentivar, o COB reservou R$ 7 milhões em premiação.
Nos esportes aquáticos, as esperanças de bons resultados e de medalhas recaem sobre Ana Marcela Cunha, a atual campeã olímpica dos 10km das águas abertas em Tóquio-2020 e dona de 17 medalhas em Mundiais. Em fevereiro, Ana Marcela foi bronze nos 5km do Mundial em Doha, no Catar, e assegurou a participação na quarta olimpíada da carreira.
Na natação (15 medalhas conquistadas) as melhores chances estão com: Mafê Costa (200m livre e 400m livre), Guilherme Costa (400m livre) e Guilherme Caribé (100m livre).
A expectativa e projeção mais concretas da Natação para Paris passa pelos resultados da seletiva olímpica, que será realizada no Rio de Janeiro, de 6 a 11 de maio de 2024.
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Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
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