Paris, esperança e uma nova chance
Gotas Olímpicas
Por: Ricardo de Moura
Data: 18/JUL/2024
Para os que participam de Jogos Olímpicos, a esperança de conseguir bons resultados e entrar para a história do esporte.
Para os que repetem a participação, uma nova chance de chegar à medalha e ampliar sua história.
Alguns possuem um caminho dramático pela conquista da medalha individual.
É o caso do veterano velocista australiano Cameron McEvoy, 30 anos, que está indo para sua quarta Olimpíada como o favorito para ganhar o ouro nos 50 metros livre masculino, superando o primeiro colocado por quase dois décimos de segundo e vindo de uma conquista no Campeonato Mundial de 2023.
McEvoy tem três medalhas de bronze olímpicas, todas em revezamentos, mas talvez seja mais lembrado nos Jogos por não subir ao pódio dos 100 metros livres masculino no Rio após ter feito o tempo mais rápido da história (47.04) nas seletivas olímpicas.
Ele falou com a mídia na quarta-feira no campo de treinamento australiano em Chartres, França, a etapa final antes da equipe ir para Paris para os Jogos Olímpicos.
Cameron McEvoy usou repetidamente a palavra “privilégio” ao discutir sua oportunidade de competir em uma quarta Olimpíada, dando-lhe a chance de reescrever seu relacionamento com as Olimpíadas.
“Eu não achava que estaria no time novamente em uma Olimpíada, muito menos com a chance de ganhar uma medalha”, disse ele.
Cameron abordou o tema de ter o atual campeão Caeleb Dressel na prova dos 50 livre, evidenciando a rivalidade australiana com os Estados Unidos e a oportunidade que ele tem de competir em outra Olimpíada após algumas “experiências únicas”.
Bom para McEvoy. Bom para a natação.
Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
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