Os sinais enviados de Paris para Los Angeles
Gotas Olímpicas
Por: Ricardo de Moura
Data: 05/AGO/2024
O esporte envia sinais.
O maior evento esportivo do planeta emite sinais, através dos desempenhos, detalhes e resultados obtidos, para o próximo ciclo.
É preciso estar atento aos detalhes e respeitar o novo padrão da natação mundial.
Principalmente no estudo para se tentar chegar à medalha em 2028.
Com a exceção de Ilya Kharun, medalha de bronze nos 100m nado borboleta masculino, OS DEMAIS medalhistas estavam entre os 10 primeiros tempos de inscrição da competição.
Das 28 provas individuais, 14 no masculino e 14 no feminino, em 15 delas, mais de 50%, venceu o 1º tempo de inscrição (7 no feminino e 8 no masculino).
O medalhista mais novo no masculino foi Tomoyuki Matsushita (Japão), 18 anos – medalha de prata na prova de 400m nado medley masculino, com 4m08s62.
No feminino, a nadadora mais nova a ganhar medalha e a vencer uma prova foi a canadense Summer McIntosh (CAN), 17 anos, ouro nos 200m nado medley, 400m nado medley e 200m nado borboleta e prata nos 400m nado livre.
O nadador mais novo a ganhar medalha de ouro, com 19 anos, foi David Popovic (ROM), 200m nado livre (1,44,72) e Pan Zhanle (CHN), nos 100m nado livre (recorde mundial – 46,40).
O medalhista mais velho foi Florent Manaudou (FRA), 33 anos, bronze nos 50m nado livre masculino, com 21,56.
A nadadora mais velha medalhista e a ganhar medalha de ouro foi a sueca Sarah Sjostrom, 30 anos, vencedora dos 50m nado livre (23,71) e 100m nado livre (52,16).
A média mais baixa (entre os 3 primeiros) dos medalhistas foi na prova de 400m nado medley feminino, 19 anos, com Summer McIntosh (Can) – 4,27,71(17 anos), Katie Grimes (USA) – 4,33,40 (18 anos) e Emma Weyant (USA) – 4,34,93 (22 anos).
A média mais alta (entre os 3 primeiros) dos medalhistas foi na prova de 50m nado livre masculino, com 30,67 anos, com Cameron McEvoy (AUS) – 21,25 (30 anos), Benjamin Proud (GBR) – 21,30 (29 anos) e Florent Manaudou (FRA) – 21,56 (33 anos).
Outro detalhe a ser analisado e verificado foi o alto padrão de fundamentos de saída e viradas dos medalhistas, como produto de exigência de excelência e treinamento e análises biomecânicas.
O país com o maior número de 4º lugar (mais próximo do pódio) foi o Canadá com 6 vezes, entre provas individuais e revezamentos.
Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
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