Comodismo, coragem e inovação
Gotas Olímpicas
Por: Ricardo de Moura
Data: 16/Fev/2025
O comodismo já fechou mais empresas que a ousadia.
Na área esportiva, a coragem gera frequentemente resultados muito melhores do que a acomodação.
Crenças sobre linguagem, estereótipos e comportamentos demonstraram que não é necessário que nenhuma instituição, equipe, treinador ou atleta siga sempre os mesmos padrões.
Na verdade, essa é a essência da irracionalidade — repetir a mesma ação na expectativa de obter resultados distintos.
É nesse ponto que a comunicação se faz presente.
Grandes ações publicitárias, apoiadas por robustas estratégias de marketing e pela coragem mútua de pessoas, impulsionaram a economia.
Amplas ações publicitárias, sustentadas por agressivas táticas de marketing e pela determinação de pessoas em ambas as partes, impulsionaram a economia.
Estabeleceu costumes, deixou impressões nas bocas das pessoas, formou reputações e elevou diversas empresas ao destaque. A publicidade de qualidade possui essa característica: transformar a trajetória de uma marca.
O mesmo acontece no esporte.
Parece que cada segmento possui o seu próprio momento Michael Phelps. Áreas onde a inovação parecia ter estagnado por décadas, de repente, são surpreendidas por alguém que, como um truque de mágica, abre novas fronteiras.
Esse fenômeno faz parte de um processo maior.
Nada acontece por acaso e, quando surge uma oportunidade, é importante estar preparado para dar continuidade e promover a evolução necessária.
Não existe mais um indivíduo isolado em algum canto do Brasil, desconectado da civilização. Esse cenário é do passado, encerrado há mais de 20 anos.
Atualmente, o principal veículo de informação é o WhatsApp. Qualquer estratégia de comunicação que não considere essa plataforma está destinada ao fracasso.
O interesse das empresas em experimentar novas iniciativas gerou um crescimento de startups na área.
Dados da Startup Scanner apontam que existem no momento mais de 200 sports techs na América Latina, espalhadas por 49 cidades e pertencentes a categorias como Gestão de Treinos e Exercícios; Gestão de Estabelecimentos Esportivos; Marketplace Esportivo; Gestão de Jogos, Torneios e Eventos e Conteúdo Digital e Streaming.
Palavras chave: Coragem; Comodismo; Inovação; Esporte.
Ricardo de Moura
Gestor esportivo com mais de 40 anos de experiência em Projetos Esportivos.
Supervisor/Superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por 28 anos.
Participou de 7 edições dos Jogos Olímpicos, 7 edições de Jogos Pan-americanos e 25 Campeonatos Mundiais. Responsável por projetos que levaram à conquista de 10 medalhas olímpicas na natação. Integrante do Comitê Técnico de Natação da Federação Internacional de Natação por 12 anos.
Secretário-tesoureiro da Confederação Sul-americana de Natação.
Professor do Curso Avançado de Gestão Esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro de 2009 a 2017.
Escritor do livro “Gotas Olímpicas” – 2022.
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